Problemas do CCM

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O CCM, como qualquer curso, tem muitos problemas. Este artigo se destina a problemas da estrutura e organização do curso, como administração, programa e estrutura das disciplinas, processo seletivo e participação discente. Para problemas de outros tipos veja Problemas do CM.

Os comentários abaixo foram postados por usuários do Wiki e não necessariamente representam opiniões consensuais dos alunos e/ou docentes do CM.

Geral

  • Seminários: Todas as experiências com matérias dadas em forma de seminários, por vários professores diferentes, foram mal sucedidas e se mostraram a nível de 'divulgação científica' inadequado ao curso. É importante os alunos aprenderem a apresentarem seminários, mas esses seminários não devem constituir matéria. Para passar matéria aulas convencionais se mostraram mais efetivas. Os seminários de sexta-feira(funiculi-funiculares) podem ser organizados levando em conta sugestões das coordenações das disciplinas se for necessário.
  • Subs: Se o objetivo é selecionar não os alunos mais organizados, mas aqueles que possuem o maior perfil de pesquisador, deve-se oferecer, sempre que possível, provas substitutivas abertas. Deve-se ter em mente que o CM é um curso experimental e os únicos que sofrem com isso são os alunos, provas substitutivas abertas são um meio de reduzir o impacto de um curso eventualmente mal organizado nas notas finais, ao menos. (O que a Comissão quer selecionar de fato?)
  • Cobrança: Além do formato das aulas se ressalta o papel da cobrança para o aprendizado. Professores que não cobram dos alunos contribuem para que a matéria seja jogada de lado pelos alunos.
  • O que estudar? : Em grande parte das matérias em que houve desastres de notas, não ficou muito claro o que e como deveria ser estudado. Listas de exercícios dadas com antecedência com exercícios similares aos que cairão nas provas são uma solução simples para um problema grave.
  • Jubilamentos: A ocorrência de jubilamentos nos 3os e 4os semestres é algo muito desagradável. Para evitar essas situações talvez seja mais adequado apertar a cobrança nos 2 primeiros semestres visando selecionar mais rapidamente os alunos.
  • Feedback: O questionário para avaliação das disciplinas precisa ser refeito. Além disso as matérias dadas após a reunião de meio de semestre não são avaliadas. Há pouca comunicação entre a comissão coordenadora e os ex-alunos. Em qualquer experimento é necessário um feedback.

Falta de uma boa orientação aos professores novos

É comum a ocorrência de desentendimentos entre os professores novos no curso e os alunos, levando a problemas evitáveis. Entre problemas comuns estão:

Curso de Química e professores

O Curso de química do CM tem problemas crônicos, sendo alvo de reclamação dos alunos há vários anos, seja por causa dos professores, seja pelo seu conteúdo e distribuição.

De fato, o curso já está tão estigmatizado que é desacreditado pelos alunos e gera desinteresse pela área, influenciando na escolha do avançado, entre outras coisas.

Conteúdo

Um grande problema do curso de química é que a química é tratada como uma série de gavetinhas. Em cada uma delas, há um monte de informações que nada têm a ver com as da outra gavetinha. Pode parecer boba a analogia, mas é isso mesmo: a velha compartimentalização que tanto queremos(íamos) combater com um curso como o nosso.

Química Geral (antiga Química I, T17 pra abaixo)

O curso de química geral era dado em um semestre no nível do colégio, tornou-se desnecessário. Deficiências em equilíbrios, tampões, reações de óxido-redução e outros assuntos relacionados podem ser supridas com indicações de bons livros de química geral como o Kotz/Treichel ou Oxtoby - que os alunos não terão dificuldades em ler e tirar as dúvidas mais básicas e cruéis. Uma revisão dos conceitos básicos quando conveniente em aula também se mostra relevante.

Química I

Em funções de reclamações do professor Bechara, o curso de química orgânica passou de Química IV para Química I e a antiga quimíca geral não faz mas parte do currículo (não consolidado). Essa mudança de fato leva a uma melhor compreensão da disciplina de Bioquímica (Biologia I). O curso de química orgânica tem sido ministrada pelo Quina com (relativos) elogios. A matéria de química orgânica no primeiro semestre é dada juntamente com conceitos de química geral necessários, tal mesclagem não parece enfraquecer a matéria química geral ministrada e sim contribuir. Um terço do curso é dedicado a Espectroscopia. Esta matéria também tem sido (relativamente) bem dada. O nível de cobrança também é elogiado.

Química II

  • Turmas 18-19 (recente)

A matéria tem sido dividida entre o Torresi e o Vichi. A parte ministrada pelo Torresi é terrivelmente mal aproveitada. Talvez apenas um terço da carga horária da disciplina seja de fato aproveitada. Os que estão cursando a disciplina costumam achar muito bom sair da aula 2 horas mais cedo, e não reclamam, mas futuramente se lamentam. O Vichi se mostra no mínimo um professor competente e adequado. Suas aulas envolvendo economia, ética e consciência ecológica são elogiadas por alguns e criticadas por outros, mas constituem uma marca pessoal do professor. Observou-se (na turma 18 ao menos) que todos os conceitos 'ensinados' pelo Torresi foram reapresentados (em função de deficiência da turma) e aprofundados pelo Vichi em tempo menor que da primeira vez e de maneira mais clara. Uma sugestão fundamentalmente prática é que a disciplina seja integralmente encaminhada aos cuidados do Vicchi. Elogia-se a idéia do Vichi de seminários das famílias periódicas e a parte de espectroscopia que faltava às turmas anteriores, e portanto era alvo de críticas.

  • Turma 14 pra abaixo (antigas)

Um curso de química inorgânica descritiva cheio de decorebas que nunca serão utilizadas na vida acadêmica da imensa maioria dos alunos. Concordo que alguns alunos egressos do curso partiram para essa área (cinco, se não me engano). Todavia, a maior parte dos alunos que o fizeram (e, sobretudo, os que estão cursando agora) acham que ele está em desacordo com os demais cursos de química que vêm sendo ministrados. Eu acho a química inorgânica, ao contrário, bastante importante. No entanto, creio que sem uma base melhor de físico-química (sobretudo de espectroscopia) ela se torna um martírio para aqueles que querem aprender com A maiúsculo (o que não é raro entre os alunos do CM).

Química III

A ementa desta disciplina deve ser físico-química, inegavelmente. Será ministrada este semestre pelo Mauro Ribeiro, fruto de controvérsias pela T1X que teve aula com ele pelo seu caráter teórico. Cabe a T19, que fará o curso agora, conversar com o professor sobre a estrutura do curso e o modo como vá ser dada a matéria. De qualquer modo, é crucial estabilizar a disciplina de forma coerente com a química e o restante do curso.

Química IV

Grande incógnita nesta reformulação da matéria. Visto que um ciclo básico de química deve ser constituído de (1) Química Geral, (2) Química Inorgânica, (3) Química Orgânica e (4) Fisico-Química, esta matéria é coberta nos primiros 3 semestre (além de espectroscopia); o que incorporar ao programa?

Sugestões

  • Projeto - Esta foi uma proposta do Teng para a T18, muitos apreciaram a idéia, mas na execução houve mudanças da proposta inicial que tornaram o Projeto descartável.
  • Laboratório - Falta prática de laboratório nos 3 primeiros semestres, mas será este o perfil do curso?
  • Química Quântica - Favor comentar...
  • Neoquímica - ver o interessante livro 'Neoquímica' da “Nina Hall”
  • Química IV - Substituir química IV por algo mais útil aos alunos do curso!!!

Teng

O professor Teng 'assumiu controle' sobre as disciplinas de Química III e IV para a T18. Ele deu um curso completamente experimental e sem embasamento que levou a uma deficiência muito grande e total perda de interesse pela turma. Sugere-se cortar as relações do CCM com o Teng para sempre. Mencionemos algo feito pelo Teng que levantou elogios de algumas pessoas: as listas de exercícios de química quântica. Já se consideram mencionadas.

Mauro Ribeiro (escrito por turmas antigas)

Terem retirado o curso de estrutura atômica e molecular do Prof. Mauro Ribeiro. Algumas pessoas, ao ouvirem o Prof. Mauro falando sobre quantização do momento angular no modelo de Bohr ou sobre a partícula na caixa, não entenderam que a proposta do curso não era dar um curso de química quântica cheio de formalismos (ainda que o Prof. Mauro tenha sido rigorosíssimo nos conceitos físico-químicos) e conseguiram que esse curso saísse e desse lugar a um curso de química geral à la colegial.

Entendo que os entusiastas da física quisessem que o Prof. Mauro resolvesse a equação de Schrödinger pro Hidrogênio. Mas como ele iria fazer isso se no primeiro semestre nem sabíamos o que era um harmônico esférico e nem resolver integrais em 3 dimensões? O que fazer? Dar o curso do Prof. Mauro no quarto semestre? Aumentar o tempo do ciclo básico para dois anos e meio (para que o curso de mecânica quântica do Prof. Fleming venha antes desse)? Não, é claro que não. Deve-se dar um curso de estrutura da matéria de acordo com as necessidades de um primeiro curso (e com toda a experiência do Prof. Mauro que, diga-se de passagem, é um excelente químico teórico e sabe o que os alunos precisam). Esse é o curso de Química I que o CCM precisa. Para depois estudar físico-química nas Químicas II e III (usando ou não os orbitais d e f da química inorgânica). Sinto muito que a imaturidade de alguns alunos tenha levado ao fim esse curso tão importante.

Distribuição e integração do conteúdo nos semestres (escrito por turmas antigas)

Atenção: essa seção foi escrita pelas turmas antigas e não mais se aplica!!!

  • O curso de Química II acaba arcando com toda a físico-química do básico e fica espremido entre um curso de química geral e um de química inorgânica pura. A físico-química, naturalmente, deveria se estender para o curso de química III.
  • Deve estar claro que o tronco-chave do básico tem que ser a físico-química, que é necessária para a compreensão de toda a química (de todas as suas áreas). E ela me parece encerrada no curso de Química II (e retomada, em alguma extensão, no curso de Química IV). É o 4º equívoco, nessa enorme lista de coisas erradas.

Sugestões

  • McQuarrie (escrito por turmas antigas) -uma sugestão feita por um aluno seria a de se seguir o livro do McQuarrie ou qualquer livro bom e completo de Química, para os três primeiros semestres, assim como é feito com o Apostol no Curso de Matemática do CM. O livro do Mcquarrie cobre boa parte do conteúdo dos 3 semestres. E claro, poder-se-ia incluir outras referências ou pular capítulos, de acordo com a necessidade da disciplina. Além disso, o livro serviria como base de referência para o conteúdo de cada semestre. No entanto, uma vez que há apenas um McQuarrie disponível na biblioteca, a adoção do livro no curso exigiria que mais livros estivessem disponíveis.
  • QFL2141 - Fundamentos da Química - Estrutura - A ementa desta disciplina constitui um bom ponto de partida para química geral e inorgânica.

Histórico das Disciplinas e Professores (escrito por turmas antigas)

Alguns professores do curso de química recebem reclamações todos os semestres, pelo conteúdo repetido, dado com pouca profundidade e/ou insuficientemente explicado de suas aulas, e conseqüente baixo aproveitamento pelos alunos.

  • Química I
    • 2005 (T15) - prof. Torresi: O curso foi insatisfatório. As aulas expositivas foram dadas com slides, trazendo pouca informação, sem profundidade ou esclarecimento dos assuntos. Conceitos importantes e necessários posteriormente, como noções de mecânica quântica e hibridização de orbitais, foram dados muito rapidamente e praticamente deixados aos alunos para estudar e entender por conta própria. Como um curso de Química Básica deixou a desejar, pois pouco conteúdo foi aproveitado a ponto de servir para o entendimento de outros. Apesar disso, as aulas de laboratório foram melhores.
  • Química II
    • 2006 (T15) - prof. Paulo Sérgio: No curso de Química II de 2006, em especial, tivemos outro problema com o curso, que praticamente só tratou de coisas que foram ensidas mais rigorosamente dois meses depois (lei dos gases, primeira e segunda lei da termodinâmica), em Física II. A redundância tornou Química II praticamente dispensável em sua totalidade, salvo o contato certamente enriquecedor com o Prof. Paulo Sérgio e sua infindável coleção de histórias interessantes sobre ciência, química, química industrial, história da física quântica e cultura geral.
  • Química III
    • 2003 (T12) - prof. Vichi: Cursei Química III com o Prof. Vichi e achei o curso bastante frustrante. Acima de tudo, acho importante que os alunos que fizeram o curso do Prof. Koiti recentemente se manifestem com algum comentário para que não pareça que se trata de alguma revolta pessoal minha contra a química inorgânica.
    • 2005 (T14) - prof. Koiti: Toda frustração provém das suas expectativas. Resumindo: fique em casa dormindo, é mais proveitoso.
    • 2006 (T15) - prof. Koiti: Desde o início do curso, a sala teve grandes dificuldades no entendimento das aulas e explicações do professor, o que levava a um baixo aproveitamento das aulas e gerou um desinteresse geral dos alunos. Além disso, problemas relacionados ao uso de slides, a uma introdução, contextualização e explicações insuficientes dos assuntos, e a bibliografias inespecíficas e indisponibilidade dos slides complicaram a situação, que culminou numa primeira prova desastrosa. Após algumas tentativas de resolver o problema junto ao professor (e-mail, carta e algumas conversas), foram esclarecidas as dificuldades, o que resultou em alguma melhora da aula, e na disponibilização de slides impressos e alguns textos pelo professor. O professor sugeriu que a primeira prova não contasse na nota, o que foi prontamente aceito pelos alunos. No entanto, o resultado da segunda prova também foi lamentável, e a situação só começou a melhorar a partir da terceira prova, que tinha um escopo um pouco mais delimitado, embora os alunos ainda não soubessem por onde estudar. Houve uma reunião com os professores da T15 e T16 para discutir as situações, aparentemente sem conseqüências. A situação da sala melhorou com uma prova substitutiva amena, o que fez com que mais da metade da sala alcançasse a média, além de uma aparente mudança no critério de cálculo, que inicialmente seria uma média geométrica das notas das provas. Ainda assim diversas pessoas não obtiveram média na disciplina. Apesar de tudo isso, e de reclamações semelhantes já terem sido feitas pelas turmas 13 e 14, a comissão não pareceu dar crédito, até que o professor Quina chamasse atenção a respeito. Não se sabe se algo será feito.

Curso de biologia e professores

O curso é dado com professores bastante fixos e apesar dos problemas é um dos melhores do CM.

Biologia I

Também conhecida como Bioquímica, é dada a anos pelo Bechara que é um ótimo professor. A única crítica à disciplina é o método de avaliação. Muitos acham que a avaliação cobra uma abordagem decoreba, ao invés de testar conhecimentos e leitura crítica. a rigorosidade da correção também é criticada.

Biologia II

  • Biologia Molecular - é ensinada pela Lucile e a única crítica que se faz é que a aula é das 9h às 12h e não das 9h às 12:30
  • Biologia Celular - foi ensinada pela Telma sem críticas maiores, - as aulas para a T19 foram dadas por seminários (divulgação científica) e ninguém soube o que estudar para as provas - a não ser uma certa falta de organização que resultava nas aulas finais dadas de maneira rápida. Com a Telma 'se aposentando', não se sabe o que vai acontecer.

Como se vê a seguir seria bom que as aulas tivessem o enfoque possível em Biologia de Membranas para que não houvesse déficit neste assunto.

Biologia III

Esta disciplina é uma das piores em todo o CCM. Ela é dividida em 3 tópicos e se questiona quais deles, se é que algum, é de fato relevante a um curso como o CM.

  • Biologia de Membranas - Shirley - Matéria dada em forma de seminários(ponto negativo). A matéria é em parte vista em bioquímica e biologia celular, tornando desnecessário um curso só para biologia de membranas(mais ponto negativo). Professora não conduz a aula com uma postura adequada(inaceitável).
  • Sinalização - Bettina - ultimamente foi dada em forma de seminários por diversos professores(ponto negativo). Sinalização é uma matéria importante que deve ser bem dada, o modo atual é muito 'divulgação científica'.
  • Embriologia Winter - considera-se esta matéria alheia ao curso, uma vez que há 'biologias' mais fundamentais a serem estudadas no curto período de básico.

Biologia IV

  • Imunologia - Regina Lima - Matéria bem dada, com boa estrutura e material (notas de aula) e bom método de avaliação. Segundo a professora, a ordem de correção da P2 é feita de acordo com as notas da P1. Com isso, a professora sabe de antemão quem foram os bons alunos na primeira prova, o que torna a correção da P2, ainda que inconscientemente, parcial.
  • Neurologia - Regina Markus e Débora Chadi - Avaliação 'condizente' com um final de 4o semestre. As pessoas parecem divididas entre a qualidade do curso. Alguns alunos queixaram-se de postura inadequada dos professores na avaliação dos seminários. Novas experiências podem ser construtivas! Poder-se-ia tentar convidar o Professor Gilberto Xavier da área de Neurologia do IB para dar o curso de Neurologia no CM, esperando, claro, que os boatos de rixas entre ele e a Regina Markus não atrapalhem a construção de um objetivo maior.

Conteúdo

O conteúdo parece adequado, a excessão de Biologia III. Evolução, Fisiologia e Ecologia são candidatas a fazer parte do ciclo básico.

  • Evolução

Tem sido levantada a possibilidade de se incluir um curso de evolução na ementa do curso de Biologia III, substituindo Embriologia. Turmas antigas em tempos antigos sugeriram substituir não Embriologia, mas Biologia Molecular de Plantas A inclusão de um curso de evolução é de interesse por se tratar de uma teoria fundamental da biologia moderna que não é tratada em nenhum outro momento do curso, embora seus conceitos sejam usados e sua importância ressaltada em praticamente todas as disciplinas da área.

    • Antigamente: A introdução de um curso de evolução no programa é complicada, segundo dizem, devido a uma baixa disponibilidade de professores do assunto. Além disso, o curso de evolução sofre reformas com grande frequência, o que mostra alguma dificuldade em se estabelecer um formato adequado; tal formato poderia não ser adequado ao CCM, devido ao propósito do curso e a carga horária que a disciplina teria.
    • Atualmente: Esse quadro da matéria ser confusa é coisa do passado. Já foi levantado por um dos professores da Bio de Processos Evolutivos a viabilidade de dar um curso de evolução em 1 mês de aula para o CM. Falta organizar uma proposta efetiva.
  • Ecologia

edit me plx

  • Fisiologia

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Histórico das Disciplinas e Professores (escrito por turmas antigas)

  • Biologia II

2006 (T15) - prof. Emer: O professor foi criticado por seu sistema de aulas e avaliações. Em um curso dado em apenas dois meses, ele mudou seus critérios de avaliação quatro vezes, marcando uma prova escrita para o dia seguinte, quando teoricamente não haveria nenhuma. Propôs uma carga imensa de trabalhos (seminários e artigos) para os quais deu pouca orientação e com objetivos indefinidos, até mesmo para ele. Mesmo assim, os trabalhos pouco contribuíram para o curso, e cada um aprendeu pouco além de sua própria parte neles, dando a impressão de tempo mal-aproveitado. Ele falhou também em delinear o programa do que seria visto em aula, de modo que alguns acharam que valeu mais a pena confiar no próprio taco e simplesmente ler o que achasse legal no The Cell. Os conceitos passados em aula, quando não elementares, se apresentaram de maneira confusa, sem conexão com o excelente curso de bioquímica, que sem dúvida faz uma preparação para uma análise muito mais interessante de diversos tópicos.

Computação e professores

Professores

A cada ano o Departamento de Computação do IME seleciona um professor diferente para ensinar no CCM. Entre os professores da Computação do IME, tem-se que dar aulas no CCM é um tipo de prêmio, uma vez que o natural para eles é dar aulas para 80 alunos, ensinar no CCM constitui uma tarefa mais fácil para eles, por isso a cada ano eles escolhem um professor que 'mereça' (há um pouco de estipulação aqui!). Essa variação constante de professores é tida como indesejável, até porque o curso demanda certas especificidades as quais os professores 'novatos' não estão acostumados. Isso também dificulta que se consolide um programa da disciplina.

Ementa

A ementa do curso tem sido alvo de debate nos últimos anos. A atual ementa da disciplina no Jupiterweb é descabida e uma nova ementa definitiva é desejável. Nos últimos anos cada professor que vem ministrar o curso ensina uma matéria diferente, o que é alvo de muitas críticas. O Saulo se dispôs a construir uma nova ementa, no entanto ainda não foi feito e nada tem sido cobrado.

Sugestões

As sugestões de ementa para Computação I e II incluem introdução a computação, algoritmos, estrutura de dados e análise de complexidade.

  • Linguagem

Frequentemente o curso é dado em C, não incluindo a versão orientada a objetos C++. C é uma linguagem apreciada por muitos como uma primeira linguagem. No entanto, no curso da T17 foi dado em Python, uma linguagem que vem ganhando espaço nos últimos anos. Vozes desta turma declaram que o curso se tornou interessante tanto para os novatos em programação em função da simplicidade da linguagem, quanto para os já veteranos em computação, pois incluiu o aprendizado de uma linguagem diferente.

  • EP's

Para favorecer a interdisciplinaridade, poderiam haver mais EPs interdisciplinares, em colaboração entre professores. Exemplos: Cálculos quânticos (solução da Equação de Schrödinger, minimização de energias moleculares), Bioinformática, Implementação de modelos matemáticos simples, etc...

Exercícios programa são fundamentais a um bom curso introdutório em computação. Nas últimas turmas, no entanto, houveram problemas relacionados a carga de exercícios. A T18 reclamou de poucos EP's(2-3 por semestre) e a T19 de EP's demais (1-2 por semana).

  • Programação e Computação Algébrica

Muitos alunos demonstram interesse em computação algébrica. O curso de computação poderia em princípio abranger a prática de (Laboratório de programação), e uso de linguagens de computação algébrica como Matlab, Maple e Mathematica (Laboratório de Matemática). Ao menos, poder-se-ia proporcionar horários com um monitor disponível a ensinar esta parte.

Cálculo Numérico e professores

Também conhecido como análise numérica. Compreende atualmente os cursos de Computação III e IV. A ementa tem variado a cada semestre, cumprindo sempre um programa básico, mas adicionando ou retirando tópicos como Análise de Fourier, Método de Monte Carlo e até Computação Paralela.

Professores

O curso tem sido ministrado alternadamente pelo Saulo e pelo Kuhl. Em função disso talvez, as turmas alternadas têm mostrado um interesse oscilante na disciplina (note que evitamos explicitar os professores). Alternadamente tem se se reclamado de má organização do curso em relação a provas, listas de exercícios, exercícios programa.

EP's

Nota-se que por vezes poucos EP's são exigidos nesta disciplina, no entanto, tendo em vista o curso como um todo, uma cobrança maior de EP's levaria a um maior traquejo em computação. Muitos alunos demonstram 'esquecimento' em relação a programação no segundo ano do ciclo básico em função de pouca prática. Maior cobrança de EP's no curso de numérico pode mudar este quadro.

Numérico Demais

Tem surgido o apontamento de que 2 semestres para cálculo numérico é exagerado e até compromete a multidisciplinariedade do curso. Tal fato foi até mesmo assumido pelo coordenador da disciplina Saulo que resolveu ensinar Computação Paralela em parte do semestre. Na verdade muitos alunos julgam necessário apenas 1 semestre da disciplina e uma sugestão seria substituir 1 dos semestres por algo que se julga muito mais útil que é Probabilidade e Estatística, onde esta disciplina poderia terminar com Método de monte Carlo.

Física e professores

Atualmente o curso do CM cobre boa parte da física básica, deixando de lado um aprofundamento em Ótica, Física Moderna e Mecânica Estatística. Existe a idéia de que um curso baseado no Feyman seria ideal.

Experiências com novos professores de Física podem ser muito vantajosas para evolução do curso. O professor Nestor Caticha, cuja área de atuação é interdisciplinar - o que se mostra adequado a um curso como o de Ciências Moleculares - já mostrou interesse em ministrar matérias aqui, poder-se-ia convidá-lo para ensinar, por exemplo, Física II e veremos se assim saem contribuições importantes ao curso.

Física I e II

O curso de Física I é dado desde tempos imemoriais pela Alinka. Alguns criticam a Alinka como professora. Inegavelmente as aulas não são bem planejadas, o que resulta em matéria corrida no final do semestre, como aconteceu ultimamente. Listas obrigatórias para a T19 parece ter sido uma boa idéia.

  • Uma sugestão seria Moysés I e II (por inteiros) como fontes para acompanhar as aulas e fazer exercícios e Feyman como fonte para preparar as aulas.

Física III e IV

Nos últimos anos tem havido troca de professores de Física III e IV (Fleming, Zé Roque e Figueiredo), a perspectiva de futuro é o Figueiredo. Nesta perspectiva se nota que o Figueiredo é bom professor, no entanto, um pouco mais rigoroso do que se gostaria em relação a avaliações. Exercícios coerentes com a avaliação fazem toda a diferença na matéria e tornam viável o rigor do professor.

Matemática e professores

Não se critica ao menos a bibliografia do curso. Se considera o Apostol um bom livro e programa para o curso.

Críticas a ementa

  • Funções Analíticas, qualquer um que faça avançado em física ou matemática cursa alguma disciplina que tenha esta ementa no avançado. Algo mais geral ou elementar poderia substituir esse tópico.
  • Álgebra Linear, porque estudamos Álgebra Linear no final de Matemática II e voltamos do começo em Álgebra Linear em Matemática III? É redundante, poder-se-ia dar outra matéria no fim de Matemática II e deixar Álgebra Linear exclusivamente para Matemática III. (não que seja um grande problema)

Professores

O curso de matemático do CCM se tornou indistinguível dos professores que ensinam a matéria: Mané, Sônia e Helena. Neste caso vamos discutir o perfil de cada um.

  • Mané

É conhecido pelas longas 'provas do Mané' e rigor matemático e apesar de o mesmo se defender desta crítica a matéria é dada de forma muito pouco prática ou intuitiva! Alguns reclamam por não conseguirem ouvir o que ele fala, mas talvez seja para melhor! O jeito do professor Mané ensinar a matéria é forte alvo de críticas, muitos não concordam que o modo que a matéria é passado seja conveniente a um curso de Ciências Moleculares.

  • Sônia

Muitos consideram a Sônia uma outra versão do Mané. No entanto ela se destaca por dar uma aula muito mais intuitiva e fazer mais exemplos na lousa, que são de grande ajuda. A 'prova da Sônia' é uma versão menos radical da 'prova do Mané', com exercícios mais fáceis, em maior quantidade e correção mais rigorosa. Parece mais adequada.

  • Helena

O estilo de aula da Helena e as provas são de estilo mais clássico, sem perder em rigor matemático em comparação com o Mané e ao mesmo tempo sendo mais prático. A cobrança imposta pela professora é maior que a dos outros dois professores. Favor comemtem mais ou corrijam, porque não tive aulas com ela.

Estruturação do curso de matemática em função dos professores

Parece mais adequado que a Helena dê os cursos de Matemática I e II pelo caráter mais prático que temos sentido falta e pelo fato de que a cobrança maior promoveria jubilamentos nos primeiros semestre e não nos últimos! A Sônia se mostrou ótima professora de Matemática III e IV (para T18). Já que ninguém vai pedir pro Saulo chutar o Mané, poder-se-ia sugerir que Mané e Sônia se revezem em Matemática III e IV. Comentário do Leo: Para alguns alunos que têm tendências matemáticas, o contato com o Mané se mostra inspirador. Sua retirada seria uma perda para o curso.

Multidisciplinaridade vs. Interdisciplinaridade

Embora se promova como um curso interdisciplinar (menos nos últimos anos), o CCM é muito mais um curso multidisciplinar, o que em boa parte se deve a uma falta de preocupação e orientação para este aspecto.

Há pouco diálogo entre os professores, e a única relação aparente entre as disciplinas é a dependência do conteúdo entre disciplinas da mesma área (por exemplo matemática I e II, biologia I, II e III). Ainda assim, apesar da estrutura rígida do programa do Ciclo Básico, das turmas pequenas, e do número reduzido de discentes, em geral os professores nem ficam sabendo se uma disciplina anterior deixou de dar algum conteúdo, quanto mais se a turma teve mais dificuldade com algum assunto.

Cada uma das disciplinas tem seu programa próprio e independente que procura explorar tópicos da sua área, às vezes até um tanto específicos, sem nenhuma preocupação especial com as demais disciplinas. Os cursos de matemática e física, embora sejam muito bons, têm um tratamento formal bastante distante de aplicação prática.

Falta um direcionamento do programa para o conhecimento interdisciplinar, uma maior integração das disciplinas e discentes, uma ênfase no conhecimento e não nas notas, um estímulo maior à curiosidade e uma interação mais freqüente entre alunos e professores.

Papel do orientador durante o ciclo avançado

A centralização de algumas decisões do ciclo avançado dependendo, na prática, apenas da assinatura do orientador, nem sempre é positiva. Os orientadores, tal como os professores novos do CM, podem não conhecer o curso e restringir a possibilidade de o aluno colocar em seu currículo disciplinas de outras áreas, buscando uma formação mais ampla. Há casos de orientadores não terem aprovado disciplinas devido a rixas entre departamentos. Nesse sentido a liberdade curricular do ciclo avançado pode se tornar uma lenda, estando restringida por fatores subjetivos e até pessoais de alguns orientadores.

Sugestões de disciplinas para o ciclo básico

ACH0021 - Tratamento e Análise de Dados/ Informações

É uma disciplina de 2 créditos da EACH, que já foi ministrada pelo Renato Vicente, ex-integrante da Turma 1 e atualmente professor na USP. A ementa da disciplina deixa claro porque seria conveniente ter um curso destes no CM uma vez que aborda aspectos científicos fundamentais relevante a todas as áreas do conhecimento. Discussões filosóficas ou dos aspectos práticos de incorporação desta disciplina nunca foram abordadas.

Disciplinas de Humanas

Disciplinas voltadas a área de humanas já foram tópicos de muitas discussões, no entanto nenhuma proposta formal parece ter sido elaborada. Alguns são da opinião que tais disciplinas não são necessárias ou não se encaixam no perfil do CM, até porque tais disciplinas facilmente se tornam maçantes.

Segue o Link da Jupiterweb: http://sistemas2.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=ACH0021&verdis=2

Probabilidade e Estatística

Muitos alunos do CCM costuma cursar disciplinas relacionadas a probabilidade e estatística em seu ciclo avançado. São disciplinas básicas com aplicações em muitos (se não todos) os campos do conhecimento. Se propõe que se construa um curso não apenas introdutório destas disciplinas no ciclo básico. Uma alternativa seria substituir um dos semestres de cálculo numérico.

Uma sugestão é fazer o semestre de Probabilidade e Estatística no lugar de Computação III e terminar a disciplina com Método de Monte Carlo introduzindo Cálculo Numérico para o próximo semestre.

Processo Seletivo

Não muitos dos alunos do CCM conseguem aproveitar toda a extensão do curso. Frequentemente eles se voltam para estudar 2 ou 3 disciplinas que lhes parecem mais interessantes ou apenas as que tem mais cobrança. No caso em que todas as matérias tivessem cobrança pesada, poucos conseguiriam levar o ciclo básico até o final. Tentar um processo de seleção diferente seria adequado, dado que o curso é experimental.

Participação Discente

Trancamento

Carga Horária

Ver também