Mudanças entre as edições de "Configurando um PC da rede proaluno"
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Para instalar esse ambiente, instalamos o grupo ''gnome'' e alguns outros pacotes uteis, fazendo: | Para instalar esse ambiente, instalamos o grupo ''gnome'' e alguns outros pacotes uteis, fazendo: | ||
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E desinstalar os seguintes pacotes (superfluos): | E desinstalar os seguintes pacotes (superfluos): |
Edição das 17h31min de 7 de fevereiro de 2019
Este guia ensina a configurar um computador da sala proaluno do zero. ANTES DE COMEÇAR LEIA BEM AS INSTRUÇÕES E TOME AS DEVIDAS PRECAUÇÕES!
Índice
ArchLinux
Neste tutorial é ensinado a instalar a distribuição ArchLinux em um computador. É altamente recomendado o uso da versão 64 bits. A ArchWiki é sua amiga. Aprenda a usá-la: Beginners' Guide da ArchWiki (ou Installation Guide para os malandrinhos). O tutorial supõe que você está logado como root em todas as etapas. De maneira resumida, os principais passos são:
Instalação base
Esta seção deve ser seguida junto ao manual de instalação. Leia tudo antes de começar.
Obtenha uma ISO de um dos links nesta página instale-a no pen-drive com o seguinte comando
# dd bs=4M if=/path/to/archlinux.iso of=/dev/sdx status=progress oflag=sync
Ao entrar no sistema de instalação a partir do pendrive, configure o teclado em portugues
# loadkeys br-abnt2
Se o comando
# ping www.google.com
der erro, configure a rede:
# nano /etc/dhcpcd.conf interface [nome da interface] static ip_address=[endereco da maquina no proccm:/etc/hosts] static routers=192.168.0.127 static domain_name_servers=192.168.0.127
nome da interface = enp2s0 ou algo parecido (ip link)
# systemctl restart dhcpcd.service
verifique as partições existentes
# lsblk
O esquema que usamos é o seguinte:
/ (root) (+- 20 GB) swap (+- 3GB) /scratch (+- 200GB)
O particionamento pode ser feito usando o parted. Não esqueça de formatar uma partição que será usada como /scratch. Esta partição é livre para os usuários brincarem localmente, sem exceder sua quota. Deixe um espaço razoável nesta partição. Se esta partição já existir, não a formate. Esta partição e a partição de swap devem ser adicionadas ao arquivo /etc/fstab para que sejam montadas na inicialização do sistema. Faremos isso no futuro.
Vamos agora formatar a partição /:
# mkfs.ext4 /dev/sdaX
Onde X é o numero da partição desejada. Montamos esta partição em /mnt:
# mount /dev/sdaX /mnt
Podemos formatar a partição scratch da mesma forma:
# mkfs.ext4 /dev/sdaY
Onde Y é o numero da partição desejada. Montamos esta partição em /mnt/scratch:
# mkdir /mnt/scratch # mount /dev/sdaZ /mnt/scratch
Para criar partição Swap:
# mkswap /dev/sdaY # swapon /dev/sdaY
Agora instalaremos o sistema base:
# pacstrap -i /mnt base base-devel
Agora geramos o fstab
# genfstab -U /mnt > /mnt/etc/fstab
Verifique se os diretórios /, scratch e também a partição swap estão sendo montadas nesse arquivo. Entramos no sistema que acabamos de instalar, fazendo:
# arch-chroot /mnt /bin/bash
Configurações do gerenciador de pacotes
Descomente as seguintes linhas do arquivo /etc/pacman.conf (TOME CUIDADO AO ALTERAR ARQUIVOS COMO ROOT! CONVÉM FAZER UM BACKUP ANTES):
Color TotalDownload VerbosePkgLists
[multilib] Include=/etc/pacman.d/mirrorlist
Opcionalmente adicione a seguinte linha ao mesmo arquivo, na seção Misc options:
ILoveCandy
Locale
No arquivo /etc/locale.gen, descomente as linhas:
en_US.UTF-8 UTF-8 pt_BR.UTF-8 UTF-8
Não esqueça de rodar o comando:
# locale-gen
E no arquivo /etc/locale.conf, coloque a linha:
LANG=en_US.UTF-8
Fonte do console e keymap
No arquivo /etc/vconsole.conf, coloque as linhas
KEYMAP=br-abnt2
Hora Local e Relógio
Para configurar a zona da hora local para São Paulo, execute o seguinte comando
# ln -sf /usr/share/zoneinfo/America/Sao_Paulo /etc/localtime
Para configurar o relógio da máquina como UTC, execute o seguinte comando
# hwclock --systohc --utc
Configuração inicial da Rede
Abra o arquivo /etc/hosts em um editor de texto. Comente o que já está no arquivo, pois não será necessário para nós (insira # ao início das linhas) e insira as seguintes linhas, onde X se refere ao ip da máquina, que pode ser visto no arquivo /etc/hosts do proccm:
# The following lines are desirable for IPv4 capable hosts 127.0.0.1 localhost 192.168.0.X nome da máquina # The following lines are desirable for IPv6 capable hosts ::1 localhost ip6-localhost ip6-loopback ff02::1 ip6-allnodes ff02::2 ip6-allrouters
Verificar o nome da máquina no arquivo /etc/hosts do servidor. Coloque o nome da máquina também no arquivo /etc/hostname:
# echo nome da máquina > /etc/hostname
Usuário root
Configure a senha do root usando o comando
# passwd
Bootloader
Nas máquinas atuais (29/04/2014), que usam BIOS e partições MBR, o ideal é instalar o bootloader grub (e o os-prober caso a máquina possua outro sistema operacional ou Window$). Isso deve ser feito na relativa etapa do manual de instalação. Caso a máquina use UEFI, é recomendado o uso do systemd-boot. Além disso, instalamos o pacote intel-ucode, firmware (microcode) para processadores Intel (necessário apenas se o processador for Intel). O grub identificará automaticamente que intel-ucode está instalado e irá gerar uma configuração default que atualiza o firmware automaticamente. Para instalar o grub intel-ucode:
# pacman -S grub intel-ucode # grub-install --recheck /dev/sda # grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg
Neste ponto, o sistema deve estar funcionando, mas apenas o usuário root estará acessível. Garanta que o sistema está ligando normalmente e que os eventuais outros sistemas operacionais continuam ligando normalmente. Além disso, as partições /scratch e de swap devem estar sendo montadas durante a inicialização do sistema.
Utilitários
# pacman -S net-tools pkgfile bash-completion quota-tools ntfs-3g
Os pacotes podem ser separados em grupos:
- net-tools pkgfile bash-completion: utilitários necessários para facilitar a administração do sistema
- ntfs-3g: opcional, para acessar partições NTFS (que são padrão no Windows)
Rede (Winter is coming)
A partir daqui configuraremos a rede (para usar IP fixo, partições NFS e o servidor NIS).
IP fixo
Recentemente fizemos algumas mudanças na configuração da rede para facilitar algumas coisas. Antes configurávamos o ip fixo direto em cada máquina. Agora a máquina pede um ip por dhcp e o servidor se encarrega em dar sempre o mesmo ip baseado no MAC address. Para configurar o cliente dhcp, crie o arquivo /etc/systemd/network/wired.conf com o segundo conteúdo:
[Match] Name=NOME DA INTERFACE
[Network] DHCP=ipv4
Agora inicie e permita os seguintes serviços:
# systemctl start systemd-networkd systemd-resolved # systemctl enable systemd-networkd systemd-resolved
Por fim, crie o seguinte symlink:
# ln -sf /run/systemd/resolve/resolv.conf /etc/resolv.conf
OBS:por um bug do systemd-resolved, a opção search não é puxada para o resolv.conf. Mesmo se definirmos ela manualmente, ela não funciona. Isso significa que não poderemos dar "ping cliente", apenas "ping cliente.proccm.redealuno.usp.br". Achamos que vale a pena ficar com esse bug por enquanto por causa das vantagens do systemd-networkd, mas buscaremos resolvê-lo.
SSH
Instale o pacote openssh:
# pacman -S openssh
Agora, devemos ativar os serviços do SSH e do DHCPCD:
# systemctl start sshd.socket # systemctl enable sshd.socket
Para permitir acesso como por SSH sem precisar digitar senha (apenas a partir do proccm, senão seria uma falha SÉRIA de segurança), adicione a chave pública do proccm ao /root/.ssh/authorized_keys rodando o seguinte comando:
# scp usuário@proccm:/root/.chave_publica_rsa_proccm /root/.ssh/authorized_keys
A partir deste ponto já será possível:
- Verificar que o IP da máquina está fixo (192.168.0.X)
- Se comunicar com o servidor através do seu nome (ping proccm)
- Logar na máquina a partir do servidor (ssh root@nome-da-máquina)
- Logar no servidor a partir da máquina (ssh usuário@proccm)
Montando partições NFS
Nesta seção, vamos montar as partições NFS /home, /scripts e /var/games do servidor. Para isso, instale o pcaote nfs-utils:
# pacman -S nfs-utils
Agora devemos ligar alguns serviços do systemd:
# systemctl start rpcbind.service # systemctl start nfs-client.target # systemctl start remote-fs.target
Além disso, habilitaremos os serviços para serem iniciados junto ao sistema:
# systemctl enable rpcbind.service # systemctl enable nfs-client.target # systemctl enable remote-fs.target
E para que garantirmos a conexão ao servidor PROCCM antes de tentarmos montar as partições NFS, habilitamos:
# systemctl enable systemd-networkd.service # systemctl enable systemd-networkd-wait-online.service
Além disso editamos os seguintes serviços:
# systemctl edit --full rpcbind.service # systemctl edit --full nfs-client.target # systemctl daemon-reload
adicionando a seguinte linha dentro da seção [Unit]:
After=network-online.target
Caso não o fizéssemos, o sistema poderia tentar montar as partições antes de se conectar e falharia.
Neste ponto, devemos conseguir montar a partição /home usando:
# mount -t nfs -o 'vers=3' proccm:/home /home
Agora, precisamos editar o arquivo /etc/fstab para definir a montagem automática. Neste arquivo, adicione as linhas:
# /home 192.168.0.127:/home /home nfs vers=3,x-systemd.automount,x-systemd.device-timeout=10,tcp,wsize=16384,rsize=16384 0 0 # /var/games 192.168.0.127:/var/games /var/games nfs vers=3,bg,x-systemd.automount,x-systemd.device-timeout=10,tcp,wsize=16384,rsize=16384 0 0 # /scripts 192.168.0.127:/scripts /scripts nfs vers=3,bg,x-systemd.automount,x-systemd.device-timeout=10,tcp,wsize=16384,rsize=16384 0 0
Para adicionar /scripts ao PATH, adicione ao fim de /etc/bash.bashrc:
export PATH=$PATH:/scripts
Desde a versão 228 do pacote systemd, a montagem dos diretórios por nfs não é mais feita automaticamente, então deve-se editar o arquivo /usr/lib/tmpfiles.d/home.conf para:
v /home 0755 - - - v /srv 0755 - - -
Neste ponto, o sistema deve conseguir montar as partições automaticamente durante a inicialização. Um fato relevante é que este passo deve ser feito após a configuração da rede, pois o servidor só permitirá a montagem de partições para máquinas correspondentes a IPs conhecidos.
Cliente LDAP
Cliente foi configurado conforme wiki do arch (https://wiki.archlinux.org/index.php/OpenLDAP#The_client e https://wiki.archlinux.org/index.php/LDAP_authentication#Client_Setup). Comece instalando o pacote openldap.
# pacman -S openldap
Em seguida adicione as seguintes linhas ao arquivo /etc/openldap/ldap.conf:
BASE dc=proccm,dc=redealuno,dc=usp,dc=br URI ldap://192.168.0.127:porta TLS_REQCERT never
Lembre-se: porta deve ser substituído pelo número da porta onde o servidor está rodando o daemon do ldap. Não colocaremos aqui por motivos de segurança.
(Por enquanto estamos usando TLS_REQCERT never até resolvermos um bug, como a autenticação fica dentro da rede interna não é uma vulnerabilidade)
Agora instale o pacote nss-pam-ldapd. Depois edite o arquivo /etc/nsswitch:
passwd: files mymachines systemd ldap group: files mymachines systemd ldap shadow: files mymachines systemd ldap
Agora mude as linhas do arquivo /etc/nslcd.conf:
uri ldap://192.168.0.127:porta base dc=proccm,dc=redealuno,dc=usp,dc=br base group ou=Group,dc=proccm,dc=redealuno,dc=usp,dc=br base passwd ou=People,dc=proccm,dc=redealuno,dc=usp,dc=br base shadow ou=People,dc=proccm,dc=redealuno,dc=usp,dc=br ssl start_tls tls_reqcert never
(Novamente esse tls_reqcert ficará com never temporariamente)
Habilite o serviço nslcd.service:
# systemctl enable nslcd.service
Neste ponto você já deve conseguir ver os usuários na base de dados com o seguinte comando:
$ getent passwd
Agora edite o arquivo /etc/pam.d/system-auth adicionando as linhas com pam_ldap.so da seguinte forma:
auth sufficient pam_ldap.so auth required pam_unix.so try_first_pass nullok auth optional pam_permit.so auth required pam_env.so account sufficient pam_ldap.so account required pam_unix.so account optional pam_permit.so account required pam_time.so password sufficient pam_ldap.so password required pam_unix.so try_first_pass nullok sha512 shadow password optional pam_permit.so session required pam_limits.so session required pam_unix.so session optional pam_ldap.so session optional pam_permit.so
Agora aos arquivos /etc/pam.d/su /etc/pam.d/su-l adicione as linhas com pam_ldap.so e use_first_pass da segiunte forma (sim, eles devem ficar iguais):
#%PAM-1.0 auth sufficient pam_ldap.so auth sufficient pam_rootok.so # Uncomment the following line to implicitly trust users in the "wheel" group. #auth sufficient pam_wheel.so trust use_uid # Uncomment the following line to require a user to be in the "wheel" group. #auth required pam_wheel.so use_uid auth required pam_unix.so use_first_pass account sufficient pam_ldap.so account required pam_unix.so session sufficient pam_ldap.so session required pam_unix.so
Adicione a linha com pam_ldap.so ao arquivo /etc/pam.d/passwd:
#%PAM-1.0 password sufficient pam_ldap.so #password required pam_cracklib.so difok=2 minlen=8 dcredit=2 ocredit=2 retry=3 #password required pam_unix.so sha512 shadow use_authtok password required pam_unix.so sha512 shadow nullok
Teste o funcionamento da autenticação ldap do cliente logando em um usuário normalmente.
Teste o funcionamento da criptografia:
ldapwhoami -H ldap://192.168.0.127:porta -x -ZZ
Interface gráfica
Apesar de opcional, é importante que instalemos a interface gráfica nos computadores que configuramos. Neste tutorial, iremos instalar o servidor Xorg e o ambiente GNOME.
Se você seguiu a recomendação e baixou o Arch 64-bit, em /etc/pacman.conf, descomente as seguintes linhas:
# [multilib] # Include = /etc/pacman.d/mirrorlist
Isto é feito para poder instalar corretamente programas 32-bit no nosso sistema. Se vocẽ seguiu este guia, este passo já deve ter sido efetuado anteriormente.
Drivers de vídeo
# pacman -S mesa lib32-mesa libva-intel-driver
Xorg
O servidor de janelas Xorg é a implementação de referência do protocolo X atualmente. Para usufruirmos dele precisamos dos seguintes pacotes:
# pacman -S xorg-server xf86-video-intel
NOTA: Futuramente é possível que seja instalado apenas o Wayland ao invés do Xorg.
GNOME
Para instalar esse ambiente, instalamos o grupo gnome e alguns outros pacotes uteis, fazendo:
# pacman -S gnome gnome-tweak-tool gimp firefox chromium gnome-mpv vlc flashplugin ttf-ubuntu-font-family
E desinstalar os seguintes pacotes (superfluos):
# pacman -Rns epiphany empathy gnome-boxes networkmanager totem
E iniciamos o serviço referente ao GDM:
# sudo -u gdm dbus-launch gsettings set org.gnome.login-screen disable-user-list true # systemctl enable gdm
Neste ponto, deve ser possível fazer login na interface gráfica.
É necessário também configurar o teclado em português no gdm (no login) Para isso, entre no GNOME e vá em Settings > Keyboard > Input Sources > Login Screen. Em "input sources", clique em "+", digite a senha de root e adicione o teclado em português do Brasil.
Detalhes finais
AUR helper
Para facilitar a instalação de pacotes da AUR, instalaremos o yay. Para conhecer outros pacotes, visite a página de AUR helpers da wiki archlinux. Como o yay é da da AUR, teremos que compilar. Para mais informações visite da página da AUR da wiki archlinux.
Como não é permitido compilar sendo root, faça isso a partir de um usuário sudoer
Agora iremos clonar o repositório do pacote. Para isso você precisará instalar o pacote git:
# pacman -S git
Agora clone o repositório no diretório /tmp logado como o usuário criado:
$ cd /tmp $ git clone https://aur.archlinux.org/yay.git
Agora iremos compilar o pacote:
$ cd yay $ makepkg -sirc
Utilitários
Alguns utilitários são interessantes tanto para adimistradores quanto para usuários:
# pacman -S unrar wget mlocate tree emacs
Impressora
Primeiramente instalamos o CUPS, sistema de impressão utilizado no Linux:
# pacman -S cups libcups
Feito isso, podemos habilitar o serviço do CUPS (servidor e cliente de impressão, que foi instalado no início do tutorial) fazendo;
# systemctl start org.cups.cupsd.service # systemctl enable org.cups.cupsd.service
Instalamos agora o driver da impressora sendo usada pela rede do PROCCM. Atualmente (2018) é usada a impressora Samsunj, cujo driver está presente somente na AUR:
$ yay -S samsung-unified-driver
Agora podemos adicionar a impressora, usando a interface web do CUPS, acessível via o menu de aplicativos ou pelo endereço localhost:631. Siga os seguintes passos:
- Clique em Administration
- Clique em Add printer
- Faça login como root
- Selecione Internet Printing Protocol (ipp)
- Clique em continue
- Connection: ipp://143.107.90.4/ipp/printer
- Name: Samnsung
- Description:
- Location: Favo 22
- Clique em continue
- Make: SAMSUNG
- Clique em continue
- Model: Samsung M408x Series PS (en)
- Clique em Add Printer
- Clique em General
- Two-sided: Long Edge
- Paper Size: A4
- Clique em Set Default Options
Neste ponto, deve ser possível imprimir uma página de teste na impressora configurada.
Obs: foi detecatdo um bug que estava impedindo a impressão frente e verso. Para evitá-lo, quando for imprimir, clique em "Page Handling" (en) ou gestão de páginas (pt-br) e certifique-se que está desmarcada a opção "select page size using document page size" (en) ou "Selecionar o tamanho da página utilizando o tamanho da página do documento" (pt-br).
Office
Alguns pacotes são necessários para a edição de documentos:
# pacman -S libreoffice-still libreoffice-still-pt-br texlive-most inkscape
Após instalar o libreoffice, para instalar as fontes como Arial e Times New Roman:
$ yay -S ttf-ms-fonts
Computação Científica
Para instalar os pacotes relacionados a computação científica, rode:
# pacman -S python-matplotlib python-scipy python-numpy python-sympy python-pandas jupyter-notebook r julia octave gnuplot gdb
Outros softwares
Atualmente são usados alguns softwares adicionais nos PCs do favo, mas isso pode mudar com o passar do tempo. São eles:
- julia-git (AUR, opcional, irá sobrescrever a instalação de Julia que fizemos no passo anterior)
- atom
- google-chrome (AUR)
- gnome-mines
- armagetronad (vulgo Tronzinho)
- gnome-latex e/ou texmaker
Melhorar o Boot do PC
Para otimizar o tempo de boot do PC, edite os seguintes timers do systemd dentro do campo [Timer]:
# systemctl edit --full man-db.timer # systemctl edit --full updatedb.timer
De fato, comente a linha OnCalendar e adicione a linha OnBootSec.
#OnCalendar=daily OnBootSec=10min
Isso fará com que os serviços man-db e updatedb apenas rodem 10min após o computador ter ligado.
Xubuntu
Antes da mudança do sistema operacional da Sala Pró-Aluno para Arch Linux, o padrão era o Xubuntu. Mantivemos aqui o tutorial para referência.
Instalação do sistema
Estamos usando a distribuição Xubuntu, em sua versão 32 bit, atualmente. Nossa política é: manter na versão LTS (atualmente, a 12.04) até que ela perca suporte - a estabilidade da rede é vital, e é MUITO trabalhoso ficar atualizando a cada versão que sair. Nossas partições, atualmente, seguem o seguinte esquema:
ext4, 20 GB. Ponto de montagem: / swap, 2 GB. ext4, o que sobrar de espaço livre. Ponto de montagem: /scratch
Observação: se estiver formatando um computador que já estava em uso, tome cuidado para não formatar a /scratch!
Instalação de pacotes
Então, é preciso instalar os pacotes que nós usamos na rede. A lista atual de pacotes a instalar é:
armagetronad audacious audacity awesome binutils-gold brasero build-essential chromium-browser eclipse elinks emacs evilwm evince finger firefox flashplugin-nonfree fluxbox fortune freeglut3-dev frozen-bubble fvwm gdb geany gedit ghc gimp git-core gnuplot grace imagemagick inkscape ipython jumpnbump jython kile kolourpaint4 koules libglw1-mesa-dev lyx mercurial moc mplayer nfs-common nis ocaml okular openjdk-6-jre openntpd openssh-server pidgin pidgin-skype pymol python3 python-matplotlib python-numpy python-scipy python-sympy qemu quota rar ratpoison r-base rtorrent scite screen solarwolf subversion terminator texlive texmaker traceroute transmission unrar unzip valgrind vim vlc wxmaxima xbindkeys xclip xdotool xfig xjump xlockmore xmonad xpdf xtrlock zip zsh
Obviamente, dê apt-get update e então apt-get install tudo isso. Note que, no meio da instalação dos pacotes, será perguntado qual o servidor NIS que você deseja usar. Coloque nis.proccm.redealuno.usp.br.
NIS
As contas dos alunos ficam no proccm, e a autenticação do login nos computadores é feita usando esse serviço, sendo o proccm o servidor NIS.
Para configurar, adicione ao /etc/passwd:
+::::::
E ao /etc/shadow:
+::::::::
E ao /etc/gshadow:
+:::
NFS
A /home dos usuários fica no proccm, assim como os scores dos joguinhos e os scripts personalizados da rede. O compartilhamento é feito por meio do serviço NFS (Network File System), que permite montar partições de um sistema alheio no computador.
Para configurar, adicione as seguintes linhas ao /etc/fstab:
# /home 192.168.0.127:/home /home nfs tcp,wsize=16384,rsize=16384 0 0 # /var/games 192.168.0.127:/var/games /var/games nfs bg,tcp,wsize=16384,rsize=16384 0 0 # /scripts 192.168.0.127:/scripts /scripts nfs bg,tcp,wsize=16384,rsize=16384 0 0
Certifique-se de que a pasta /scripts existe. Se não existir, crie-a.
Depois deste passo, você pode ou reiniciar o computador, ou montar tudo na mão, rodando, como root:
mount 192.168.0.127:/home /home
E o mesmo para a /var/games e para a /scripts.
Definir o IP do computador
Troque o conteúdo do /etc/network/interfaces por
auto lo iface lo inet loopback auto eth0 iface eth0 inet static address 192.168.0.N netmask 255.255.255.0 gateway 192.168.0.127
Sendo N o número do computador. Por convenção, N = 1 para o computador imediatamente à frente da mesa do CEO Mineo, 2 para o próximo, etc.
Feito isso, rode /etc/init.d/networking restart, para as mudanças fazerem efeito.
DNS
Acrescente ao arquivo /etc/resolvconf/resolv.conf.d/head as seguintes linhas:
domain proccm.redealuno.usp.br search proccm.redealuno.usp.br nameserver 192.168.0.127 nameserver 143.107.253.3 nameserver 143.107.253.5
Feito este passo, rode /etc/init.d/resolvconf restart para fazer o DNS. Feito isso, a conexão do computador com a rede local e com a internet está finalizada. Nas próximas vezes em que ele for ligado, a conexão será estabelecida automaticamente.
Para entender melhor este passo e o anterior, veja o primeiro link recomendado.
SSH
Para permitir acesso por SSH como root sem senha a partir do proccm, adicione a chave pública do proccm ao /root/.ssh/authorized_keys (pode ser preciso criar a pasta .ssh):
ssh-dss AAAAB3NzaC1kc3MAAACBANlP6zHw+3C7OhdkO4EXvrgdT590+g4LzFvp4mLL0DkDRlvPSfqrwrYmF6H7ATeGtXUoOCmiWpxsvm4ERKn6wbuRIuA8DZ2AE8re8UM8oVmSJL0V1uyLdx/0BhbRVK9lRwJ7/EaqK0mwl0T9ripzdWTnYvauxGg3PluztSbGpoNXAAAAFQD55+nR0jLNLVJy/WbMrEmyjaqr/wAAAIEApKpkHOiD6IrSIIvci0iP63Kc+ozKfI+LkDK/JXPUduggSJ5kRXbqAX5HCnGZnCwh64lOpXC8fhgSsx3stqtV/zzQJ4P31PoXKSBvlT6E5/Iillr/5aAT2OJ9i98jWg1G+gcEjoN1a2AoKpgmJgnLuvyH1CE3Sqe1yI5IVB5iPqQAAACALwuYFCc9U/510egrV37PSPFSvDVFsqgtGk8EPYZRE1H3jqKqtXxEUtabsGpDKJeVYPia2Wr70Ju+v+WVQBQ02h0O3KdcIhSNoi6KVN3XLjmCgu7XnQ60hNN0SZKY1rU86qPtGce7okWrsX9MKKTyDJopqMNOyTx5utR9yx4Hnzg= root@proccm2
Impressão
Instale o driver, disponível aqui, e adicione a impressora pelo menu do Xfce (Menu > Sistema > Impressão, instalação bem intuitiva)
Detalhes finais
Para evitar que o LightDM dê a opção para guests logarem, adicione a seguinte linha ao /etc/lightdm/lightdm.conf:
allow-guest=false
E é isso! O computador deve estar pronto para uso, feitos esses passos.